santinhos jogados nas ruas do Brasil



Santinhos espalhados pelas ruas: um perigo à população e um descaso com a cidade

A cada eleição, o problema dos santinhos espalhados pelas ruas se repete, transformando nossas cidades em verdadeiros depósitos de lixo. O excesso desse material de campanha não apenas deixa as vias sujas, mas também representa riscos sérios para os cidadãos. Pedestres, especialmente idosos, podem escorregar e se ferir gravemente devido aos panfletos molhados que ficam grudados no chão, criando um cenário de perigo.

Além disso, essa prática evidencia como alguns políticos não pensam na população. A poluição visual e ambiental gerada pelos santinhos abandonados após as eleições demonstra falta de compromisso com a comunidade e o meio ambiente. Um exemplo recente é a cidade de Belo Horizonte, onde, após as eleições, foram mobilizados 400 garis para limpar os resíduos acumulados. Mesmo com o esforço das equipes, milhares de santinhos continuam espalhados pelas ruas, causando transtornos aos moradores.

Em Contagem, a situação não é diferente: mais de 250 profissionais e 20 caminhões foram acionados para tentar conter a sujeira. A chuva e o vento agravam o problema, levando os santinhos para bueiros, o que pode causar entupimentos e enchentes.

Além dos impactos ambientais e sociais, há também os gastos elevados com a produção de santinhos. Em média, a impressão desse material consome milhões de reais a cada eleição. Somente nas eleições de 2022, foram gastos cerca de R$ 40 milhões apenas com santinhos e panfletos de campanha em todo o Brasil. Esse valor poderia ser direcionado para projetos mais sustentáveis e inovadores que respeitassem o meio ambiente e as necessidades da população.


Moradores criticam a presença de santinhos jogados nas ruas

Moradores que vivem próximos a colégios eleitorais estão indignados com a sujeira de material de campanha, popularmente chamados de santinhos, que ainda se encontravam espalhados nas calçadas e nas ruas da região metropolitana de Belo Horizonte na manhã desta segunda-feira (3), um dia após a votação de domingo (2). Na opinião das pessoas ouvidas pela reportagem, "quem sujou, deveria limpar".

O cenário encontrado no entorno da Escola Estadual Helena Guerra — segundo maior colégio eleitoral de Contagem — foi de um verdadeiro tapete de santinhos encobrindo a calçada e bueiros. Com o vento e carros que passavam pela via, moradores tentavam, em vão, limpar a porta de um prédio, e pessoas que faziam caminhada driblavam a sujeira e andavam com mais cuidado para não escorregar.

Com alguns pontos da calçada e asfalto ainda úmidos pela chuva, os seis varredores da prefeitura encontraram dificuldade para retirar os Santinhos dos Candidatos que ficava impregnado no chão.

Isso é um absurdo!!!

 desabafou a dona de casa "Marina Dinalva Souza, 57, que tentava fazer sua caminhada matinal. "É tanto lixo e tanto papel que não tem condição. Toda eleição é este absurdo", desabafa. "Eu esperava o mínimo, o respeito de quem jogou (os santinhos) e que viessem limpar a rua . Mas ninguém (políticos e partidos) vai fazer isso. É complicado", protestou.

Conceição Aparecida de Oliveira, 63, encontrou o mesmo cenário do domingo. O estabelecimento estava sujo com os santinhos que foram varridos para dentro pelo vento.

"Tudo isso é muito feio, falta de respeito com a população. Não sei o porquê de fazerem isso", reclama. Com a quantidade de material de campanha ainda na calçada, admitiu: "Eu mesma escorreguei na hora que cheguei. Agora, temos que caminhar com mais cuidado. Os políticos é que deviam vir limpar. Se eles mandam sujar as ruas aqui, deviam mandar limpar também", disse.

políticos os culpados pelos santinhos

É necessário que os políticos repensem suas ações e sejam responsáveis também pelo lixo que produzem. A cidade fica suja por causa dos santinhos, e a responsabilidade pela limpeza não pode recair apenas sobre os serviços públicos. Quem suja, deveria limpar".

A conscientização sobre o impacto ambiental, social e financeiro desse tipo de material é urgente. Queremos uma política limpa, tanto nas práticas quanto nas ruas


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